Pedra do Altar e Cachoeira do Aiuruoca - Parque Nacional do Itatiaia


Chegamos cedo ao Parque Nacional do Itatiaia no dia 6 de julho de 2019, por volta das 6:30 hrs, e já encontramos uma razoável fila de carros na entrada. Aguardamos a abertura da portaria no Posto Marcão às 7:00 hrs, mais uma meia hora para os preenchimentos de entrada e seguimos até a área de camping. Fazia muito frio e a paisagem estava dominada pela geada.

Amanhecer no Parque do Itatiaia


Geada no Parque Nacional do Itatiaia

Montamos acampamento e mesmo cansados pela viagem não demoramos a sair. A trilha começa próxima ao Abrigo Rebouças, seguindo a mesma trilha que vai até o Pico das Agulhas Negras. Após 1,3 km de caminhada encontra-se a bifurcação para o Agulhas e pouco a frente para a Asa de Hermes. Nas duas segue-se à esquerda até outra bifurcação. Neste ponto há a opção de seguir em frente para o Vale do Aiuruoca, mas subimos á direita em direção à Pedra do Altar. Já havia conhecido a pedra no ano anterior, mas como era perto e muita gente de nosso grupo não conhecia, era invevitável passar por ela, mesmo porque vale bastante a pena.

Pedra do Altar

Pedra do Altar

Vista da Pedra do Altar

Vista da Pedra do Altar

A vista da Pedra do Altar é belíssima. Dali se tem uma vista bastante ampla do parque, com uma visão privilegiada do Pico das Agulhas Negras e Pico das Prateleiras. Do outro lado da para ter um visão parcial do camping e atrás o Morro do Couto. Avistamos também a trilha que contorna a pedra e segue para o vale. Cutimos o local brevemente e já descemos pois ainda havia muito chão pela frente.

Pedra do Altar vista da trilha para a Cachoeira do Aiuruoca

Vale do Aiuruoca

Descemos pela trilha e viramos à direita na bifurcação. A trilha segue plana por cerca de 1 km e começa a descer após contornar a pedra pelo outro lado. Dali se avista também o Pico das Agulhas Negras por um outro ângulo e a Pedra do Sino do Itatiaia. Após descer bastante chega-se ao Vale do Aiuruoca. A vista do vale é muito bonita, cercada pelos picos e a frente, um pouco à direita, os Ovos da Galinha. Continua descendo pelo vale, passando pela bifurcação da Travessia da Serra Negra e pouco a frente cruza o riacho pelas pedras. Neste ponte há outra bifurcação, onde segue à direita até os Ovos da Galinha e Travessia do Rancho Caído. À esquerda, bem próxima dali está a Cachoeira do Aiuruoca.

Cachoeira do Aiuruoca

Chegamos até a Cachoeira do Aiuruoca pouco antes do meio dia. Primeiro temos a visão da parte de cima e é preciso descer a trilha pela esquerda até a parte baixa para se poder apreciar a queda d’água. Havia pouca água devido à estiagem e, embora não seja muito alta, assim mesmo forma uma bela cachoeira com um poço perfeito para um mergulho, caso não estivesse tão frio. Curtimos o local por cerca de uma hora onde fizemos um lanche e alguns corajosos tomaram um banho e voltamos, chegando ao camping por volta das 15:00 hrs para um merecido descanso.

Pico das Prateleiras visto da trilha

A trilha total até a cachoeira tem cerca de 5,5 km, que somados à subida até a Pedra do Altar resulta em 6,5 km. Mas como na volta não passamos pela pedra, a distância percorrida ficou em 12 km no total.

Fazia um tempo já que eu queria conhecer a Cachoeira do Aiuruoca e valeu muito a pena, pois além de ser uma bela cachoeira, o visual da trilha é belíssimo. As subidas apesar de um pouco íngrimes em certos pontos, principalmente na volta saindo do vale, não exigem muito esforço físico. Voltarei novamente, mas da próxima vez será apenas uma parada na Travessia do Rancho Caído ou da Serra Negra.


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