Pico dos Marins - Ataque


Chegamos à base do Pico dos Marins pouco antes das 9 da manhã, no dia 14 de abril de 2018 em um grupo de 6 pessoas. A previsão metereológica não era das melhores, mas a frente fria havia atrasado, o que permitiria o ataque sem riscos ao pico, mesmo com o tempo parcialmente encoberto.

Sem muita delonga, começamos a caminhada, que parte do local conhecido popularmente como Base Marins, onde há um casarão que oferece uma razoável estrutura para os montanhistas, como estacionamento, área para camping, banheiros, água potável e até mesmo almoço, desde que reservado previamente. O estacionamento é cobrado uma taxa de R$ 20,00. Como já era minha quarta ida ao local, já tinha um certo conhecimento prévio da trilha, que tem seu início a partir da pequena igreja que fica aos fundos.

Início da trilha em mata fechada.

A trilha começa por uma área de mata fechada e continua por uma estradinha e vai ficando cada vez mais irregular à medida que ziguezagueia pela encosta, passa por um mirante até o Morro do Careca, onde se tem uma vista melhor ainda para o Vale do Paraíba. Neste ponto já ultrapassamos um grupo de pessoas que iriam acampar no pico. A partir dali a trilha continua ainda por um trecho de mata até começar a subir novamente.

Pico dos Marins visto do Morro do Careca.

À medida que sobe, a paisagem passa a ser dominada cada vez mais por pedras e pela típica vegetação de campos de altitude. A partir deste ponto a trilha fica cada vez mais difícil de se visualizar, passando a ser identificada somente pelos totens e marcações na pedra. Ela passa novamente pelo topo de um morro, e após uma área coberta de capim elefante, sobe uma encosta íngrime e contorna a montanha pela esquerda. Neste ponto ultrapassamos outro grupo com mochilões que também iriam acampar no cume. A partir dali a trilha segue até um local onde há uma fenda nas rochas subindo à direita, no que é o primeiro trecho mais técnico da trilha. A subida é um tanto íngrime neste local, e vai se dirigindo novamente para a esquerda até um local onde tradicionalmente fazemos uma parada para um lanche, no alto de uma pedra.

Subida íngrime

Neste ponto já se avista bem o ataque final ao cume, localizando-se antes de um vale dominado de charcos e capim elefante. A trilha desce até esta área de charco e à frente tem uma bifurcação à esquerda para quem queira atacar o Marinzinho ou fazer a Travessia Marins-Itaguaré. Seguindo à frente a trilha começa um sobe-desce passando por áreas de capim elefante e um local onde há um pequeno curso d’água. A partir daí sobe cada vez mais pelas pedras até uma área de camping que fica antes do ataque final ao cume. Subindo o paredão de pedra em ziguezague já se encontra o cume do Pico dos Marins.


Vista da área de camping

O cume do Pico dos Marins é razoavelmente amplo, com algumas boa áreas para acampar e uma bela vista panorâmica para toda a região. Infelizmente neste dia o tempo estava fechado e quase que completamente encoberto pelas nuvens, tendo que aproveitar determinados pontos de abertura para poder se ver alguma coisa.

Cume do Pico dos Marins.

Vista do Cume.

A subida, com poucas paradas e um ritmo razoavelmente bom durou pouco menos de 3 horas, chegando meio dia ao cume. Ficamos no local por uma hora mais ou menos e já começamos a descer, o que durou também cerca de 3 horas, em um ritmo bem tranquilo. Já era 16 horas quando estávamos novamente na base.

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